26/04/2013 - A fúria
do Rio Maracanã (por Alexandre Coslei)
Ainda se faz recente, na memória e no cenário tijucano, o
último transbordamento do Rio Maracanã. Após uma chuva ininterrupta, as águas
emergiram da barragem e arrastaram tudo o que podiam na periferia. O talude do
rio, na altura da Rua Pinto Figueiredo, foi destruído. As obras de recuperação
se arrastam desde março, quando ocorreu a enchente.
Apesar dos avisos da natureza, os órgãos públicos ainda não
se mostram atentos aos fatores que colaboram para gerar a resposta violenta do
rio às chuvas da cidade. Caminhando pela Av. Maracanã, podemos observar áreas
do canal onde o lixo se acumula e canos tomados de ferrugem despencam sobre as
margens. Além disso, focos temerosos de mosquitos proliferam a céu aberto.
Há quanto tempo não é realizada uma dragagem no curso do Rio
Maracanã?
Conversamos com a moradora Derlândia, que trabalha num dos
prédios localizados na esquina da Rua Uruguai com Av. Maracanã, trecho onde a
última enchente causou muitos estragos.
- A última chuva inundou garagens e deixou a rua tomada de
lama. À noite, a quantidade de mosquitos que invade os apartamentos é
insuportável. Tenho medo da dengue. –
Declara Derlândia.
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