sábado, 27 de abril de 2013


26/04/2013 - A fúria do Rio Maracanã (por Alexandre Coslei)
                    

Ainda se faz recente, na memória e no cenário tijucano, o último transbordamento do Rio Maracanã. Após uma chuva ininterrupta, as águas emergiram da barragem e arrastaram tudo o que podiam na periferia. O talude do rio, na altura da Rua Pinto Figueiredo, foi destruído. As obras de recuperação se arrastam desde março, quando ocorreu a enchente.

Apesar dos avisos da natureza, os órgãos públicos ainda não se mostram atentos aos fatores que colaboram para gerar a resposta violenta do rio às chuvas da cidade. Caminhando pela Av. Maracanã, podemos observar áreas do canal onde o lixo se acumula e canos tomados de ferrugem despencam sobre as margens. Além disso, focos temerosos de mosquitos proliferam a céu aberto. 

Há quanto tempo não é realizada uma dragagem no curso do Rio Maracanã?

Conversamos com a moradora Derlândia, que trabalha num dos prédios localizados na esquina da Rua Uruguai com Av. Maracanã, trecho onde a última enchente causou muitos estragos.

- A última chuva inundou garagens e deixou a rua tomada de lama. À noite, a quantidade de mosquitos que invade os apartamentos é insuportável. Tenho medo da dengue.  – Declara Derlândia.

Os moradores da região afirmam que encaminham reclamações e pedidos à Prefeitura, mas ainda não enxergaram providências.



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